Agora Natal

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Local: Natal, RN, Brazil

Jornalista, produtor cultural.

domingo, novembro 26, 2006

Oficina de sabores em Mãe Luíza

Oficina de sabores
em Mãe Luíza
Depois de exibir em Brasília, no mês de outubro, as facetas do seu talento na produção de iguarias e um vasto conhecimento dos prazeres culinários, o produtor cultural natalense Jackson Garrido de Lima (Foto) prepara-se para ministrar mais uma oficina em Natal, desta feita no Centro Social Padre João Perestrelo, em Mãe Luíza, onde coordena, nestas segunda e terça-feiras, dia 27 e 28, a Oficina Gastronômica Litorânea Potiguar.
Oferecida de forma gratuita a interessados de todas as procedências, sem delimitação de faixa etária e outras distinções, o gastrônomo irá ensinar como se faz desde uma entrada, passando por coquetéis com ou sem álcool, seguidos dos pratos principais cheios de bossas e invenções de sua autoria, chegando aos acompanhamentos e sobremesas frias, uma de suas especialidades, que incluem o chocolate e variados recheios.

Oficina de sabores em Mãe Luíza

Oficina de sabores em Mãe Luíza
Na última aula da oficina, nesta terça-feira, Jackson (na foto em oficina em Martins/RN)anuncia o preparo de um charlotte, ou seja, uma torta francesa que se apresenta com inúmeras camadas, prato altamente bem recebido por essa época, já que poderá brilhar em qualquer mesa que se preze, também como peça comestível decorativa, durante a ceia de Natal.
Aos interessados, Garrido informa que as inscrições, para duas turmas com 25 alunos cada, com duração de 10 horas/aula, poderão ser feitas na hora da abertura da oficina, no próprio local onde irão ter lugar. Para essa empreitada, Garrido conta com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comunitário (SMDC).
‘‘Nas aulas, vou apresentar minha experiência tanto na culinária regional quanto na internacional. Vou ensinar a fazer recheios de chocolates de passas ao rum, coco queimado e um bombom especial recheado com chocolate. Além disso, teremos as entradas, os pratos principais, guarnições, acompanhamento e sobremesas clássicas, que na realidade é uma fusão de nossas frutas, nossos cheiros e nossos sabores, com os ingredientes que temos nas indústrias. Por exemplo, a gelatina, com aquele líquido que tem dentro do peixe, os produtos industrializados, em geral, que a gente utiliza dentro da gastronomia, para ter melhor acabamento dos produtos que vão ser servidos para um comensal mais apurado’’, informa ele.

Oficina de sabores em Mãe Luíza

Oficina de sabores em Mãe Luíza
O gastrônomo de Mãe Luíza, bairro onde reside e mantém suas atividades de cunho social, visando oferecer alternativas para a população de baixa renda, é formado pela Escola de Turismo no Hotel Barreira Roxa, além de possuir cursos no Senai e Senac. Garrido tem ainda no currículo uma vasta experiência em Festivais Gastronômicos dos quais participou nos últimos 10 anos, sendo um experto e pesquisador permanente da gastronomia do Pará, onde residiu algum tempo. Recentemente, além dos Festivais Gastronômicos de Pipa e da serra de Martins, participou do Encontro Sul-Americano de Culturas Populares, em agosto, em Brasília (DF), onde firmou alguns contatos com nomes exponenciais.
"Em Brasília eu fui para o Encontro Sul-Americano de Culturas Populares, que aconteceu de 5 a 15 de outubro, mas além desse evento, tivemos ainda uma presença no II Encontro de Políticas Públicas. Eram dois eventos. Lá, entramos com a parte de culinária, já que a organização, do Ministério da Cultura, reuniu delegados de cada setor. Como a gastronomia era um desses setores desses setores, fui como delegado. E visitei várias exposições, não dentro do programa oficial, mas fora do programa. Por exemplo, na Casa de Cultura da América Latina, que é um espaço que eles têm no prédio da Infraero, muito grandioso, e onde as pessoas que não conseguem expor dentro da esfera do poder público, em Brasília, vão expor na Casa de Cultura da América Latina, que é gerenciado por uma pessoa amiga, o professor Wagner Barja, da UnB, e sua esposa."
Sem chegar a esnobar, mas dentro de toda simplicidade que o caracteriza, Garrido conta como foi distinguido pelos organizadores, ao ser convidado para atuar como provador, nas diversas mostras da cozinha local e internacional.

Oficina de sabores em Mãe Luíza

Oficina de sabores em Mãe Luíza
"Em Brasília eu não mostrei minha comida, mostrei o meu passaporte, que são as revistas especializadas, e recortes de jornal sobre meu trabalho, para o pessoal conhecer. Eles me apresentaram a gastronomia deles, e pediram a minha opinião, enfim, o que eu achava. Para todo lugar que eu me virava, tinha um bufê montado. Inclusive, eu me senti num outro mundo, porque eu nunca tinha entrado num evento desse porte. Tanto que os brasilienses, os candangos – eles falam muito engraçado – não sabiam pronunciar a palavra ‘gastrônomo’, o que achavam estranho. E de tanto eu andar, eles achavam que as minhas passadas eram de metro em metro, e aí me apelidaram de ‘gastrômetro’. O que ficou sólido, de qualquer maneira, com o pessoal do Consulado Espanhol, que achou interessante minha proposta, é que me propuseram a fazer uma parceria: seria o caso de elas virem para cá, pois são artistas plásticas, também vinculadas à UnB, e estão querendo fazer uma mostra aqui em Natal, enquanto, da minha parte, antes disso, me convidaram para fazer uma mostra gastronômica em Brasília. Me pediram só o orçamento, para uma mostra dos pratos da Cozinha Litorânea Potiguar, e não quiseram nem saber o meu cachê", conta Garrido.
Depois da oficina em Mãe Luíza, que recebeu apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Comunitário, através de Raniere Barbosa, Jackson Garrido apresenta seu trabalho em Goianinha, a convite da prefeitura local, a convite da Casa da Família, da Secretaria Municipal de Ação Social.
Para realizar a Oficina, que será ministrada de forma permanente na Casa do Bem, que está sendo construída pelo jornalista Flávio Rezende em Mãe Luíza, e alcançar o reconhecimento de seu talento culinário, Jackson Garrido faz questão de citar o apoio que contou, entre outros, de empreendedores e pessoas do setor cultural de Natal, como Ana Lira, promotora de eventos na cidade, Rosimeire Vasconcelos, Roberto Monte, Marcus Dionísio e Habib Chalita, promoter da área de turismo no estado.
Serviço:
O quê: Oficina Gastronômica Litorânea Potiguar
Local: Centro Social de Mãe Luíza, Rua João XXIII
Dias: 27 e 28
Inscrições: gratuitas
Informações: 3202 5683

O eterno poder da música romântica

O poder da música romântica
O cantor romântico natalense Fabiano Wanderley aproveitou sua apresentação, ao lado do jovem tecladista Roberto Falcão (na foto), durante os festejos em honra à Nossa Senhora da Apresentação, Padroeira de Natal, que aconteceram no período de 11 a 21 de novembro, para fazer a gravação de um DVD, valendo-se da estrutura do espetáculo que apresentou para o público católico, na sexta-feira, dia 17. Além da grande audiência que obteve durante as celebrações religiosas da padroeira, reunindo os fiéis tanto na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (antiga Catedral) e na Catedral Metropolitana, quando uma animada programação sócio-cultural é realizada todas as noites, após as novenas, no pátio da Catedral Metropolitana, Fabiano tem garantido um público cativo, que o conhece e cultua seu potencial artístico.
Fabiano Wanderley, que tem gravado o CD "Eu, a vida e a canção", produzido com apoio da Facex Executivo, é expert em música romântica, possuindo no seu repertório uma rica amostra da música popular não apenas brasileira, mas francesa, italiana, espanhola e inglesa.

O eterno poder da música romântica

O poder da música romântica
O artista (na foto, do CD) mantém contrato exclusivo com o Hotel Maine, onde apresenta, na última sexta-feira de cada mês, na boate Augusta do hotel, um show dançante que, na atualidade, conta com a presença do tecladista Roberto Falcão, seu parceiro.
"O show na boate Augusta, que acontece sempre na última sexta-feira do mês, entre as 22h30 e as 2 da manhã, já vem de oito anos. Nós cognominamos o show de ‘A Noite dos Boleros Clássicos’, embora lá não se toque só bolero. É uma gama de ritmos. Sai música italiana, música francesa, música inglesa, música castelhana, música portuguesa, com seus fados, e a música brasileira, em si, dentro do contexto dos anos 60 a 80", diz o cantor.
O sucesso do empreendimento é corroborado por Falcão, que relata um aspecto da grande popularidade obtida pela dupla: "Para você ter uma idéia - não estou enchendo a bola de senhor Fabiano Wanderley -, eu toquei com ele umas três ou quatro vezes, e a boate era lotada. Depois, houve uma parada, e a gente saiu de lá. Em seguida, o Hotel Maine simplesmente deu uma parada, e não houve mais apresentações de ninguém. Porque não é todo repertório que se toca lá. Todo final de semana, sábado e domingo, era lotado.Só encontro de casais. Pessoas que vão para lá para curtir música e dançar. Daí a responsabilidade. Não é uma coisa para ficar só escutando. Não tem como resistir. O repertório realmente é muito bom. Você não vai aguentar ficar parado na mesa, sem dançar", assegura Falcão.

O eterno poder da música romântica

O eterno poder da música romântica
Nascido em Natal, membro das famílias Magalhães e Wanderley, Fabiano tem outros parentes também artistas, como Genaro e Jaime Wanderley, além de religiosos, como o cônego Wanderley. "Eu comecei cantando na Rádio Poti, como cantor solo. Depois, fiz parte do Trio Cigano, com o qual fiquei 17 anos e, ao falacer um dos componentes, eu voltei a cantar solo. Já passei por bons tecladistas, como Natal tem, como Hortêncio Paulo César, o tecladista Thiago, que é um espetáculo e o próprio Falcão, com quem estou há dois anos. Com Falcão, fazemos o show, na cobertura do Hotel Maine, na boate Augusta, onde há o encontro da sociedade. Inclusive, a governadora, dona Wilma (de Faria), vai dançar, assim como o senador Garibaldi Alves também vai. São apenas 22 mesas, e a elite de Natal se encontra lá. É um público exigente, que só requer música fina, essas músicas imortais. Tem que se ter um repertório muito eclético, para poder atender."
Para coroar os dois anos em que trabalham juntos, decidiram fazer o DVD, escolhendo a oprtunidade da Festa da Padroeira. "Inclusive, estamos botando um saxofonista no conjunto, para fazer um trio, para melhorar. Porque no Maine é só para dançar. "A apresentação programada, contando com a duração de cerca de duas horas e meia, teve Roberto Falcão, exibindo seu virtuosismo instrumental, passando em seguida a acompanhar Fabiano, na execução de aproximadamente 35 músicas. "Serão todas dentro do estilo dele, romântico", disse Falcão pouco antes da apresentação. "São músicas calientes, que deverão agradar as pessoas que vão para a catedral. A gente tem que respeitar o público, colocando música à altura, que dê realmente para satisfazê-lo. Nós somos artistas, e temos que servir o melhor."
"Ficamos muito felizes ao sermos convidados para abrir os festejos de nossa padroeira, Nossa Senhora da Apresentação", disse Fabiano. "Estamos com a promessa de elaboração de um DVD nessa noite, no show de abertura dos festejos da padroeira." Exemplares do CD de Fabiano Wanderley podem ser encontrados no Café São Luiz e no restaurante O Talher.
Para contatar a dupla de artistas, os telefones são: 3231.4327, de Fabiano, e 3201.2012 ou 9911.8139, de Roberto Falcão.

terça-feira, novembro 21, 2006

Natal: escritores no largo da Rua Chile

Expoentes da literatura brasileira já confirmaram presença no Encontro Natalense de Escritores (ENE), que se realiza entre os dias 23 e 25 de novembro, no largo da rua Chile, numa promoção da Fundação Cultural Capitania das Artes. São estrelas do porte de Zuenir Ventura, Ignácio de Loyola Brandão, Affonso Romano de Sant’Anna, Murilo Melo Filho, Ruy Castro, Heloísa Seixas, Antônio Cícero, Nelson Mota e Villas-Boas Côrrea. Luís da Câmara Cascudo será homenageado no sábado, dia 25.
Como não poderia deixar de acontecer, convidados também estão escritores potiguares consagrados, que darão molho especial ao encontro, como Nei Leandro de Castro, Humberto Hermenegildo e Marize Castro, entre outros. Estarão discutindo a nova literatura que se faz no Rio Grande do Norte os "Jovens Escribas", grupo de escritores natalenses estreantes, mas já com atuação destacada no cenário da literatura potiguar.
O evento, inédito no Estado, baseia-se no sucesso a Flip - Festa Literária Internacional de Parati (RJ), que acontece no mês de agosto.
No caso da Flip, este ano a diretora de programação, Ruth Lanna, disse que a seleção manteve "um olho voltado para escritores de quem nunca se ouviu falar no Brasil". Muitos dos autores convidados tinham em comum o fato de serem considerados "periféricos" dentro do "mainstream". Ou seja, eram africanos, árabes, asiáticos etc. que vivem e produzem no eixo literário Estados Unidos/Europa.
Quanto à proposta do ENE, seus idealizadores querem proporcionar discussões com grandes escritores da literatura brasileira, dando oportunidade ao público formador de opinião natalense de debater com os escritores mais lidos do Brasil. Ao mesmo tempo, colocando Natal no circuito das cidades brasileiras que promovem eventos literários. O encontro pretende também promover uma discussão sobre as correntes literárias da atualidade.

Natal: escritores no largo da Rua Chile

Programação do ENE:
Pela programação, o evento, que tem a duração de três dias, contará com quatro sessões diárias, começando sempre às 16h00.
Quinta-feira - 23/11
16h00 - Está programada a participação de Carlos Fialho, Patrício Júnior, Pablo Capistrano e Thiago de Góes, que vão discutir o tema Jovens Escribas – Uma Nova Literatura.
17h30min - Os escritores Marcelino Freire, André Laurentino e Antônio Prata vão abordar o tema Novas Narrativas: Do Blog Ao Livro.
19h00 - Affonso Romano de Sant’Anna e Jorge Mautner discutem o Centro e a Periferia.
20h30min - Dando seqüência ao evento, os escritores Rui Castro e Heloísa Seixas apresentam o tema Ficção e Não-Ficção.
Encerramento com o show do cantor e compositor Paulinho da Viola.
Sexta-Feira - 24/11
16h00 - As escritoras potiguares Cristina Tinoco, Marize Castro e Carmem Vasconcelos e o pernambucano Antônio Mariano abrem o evento com a comunicação Qual é o texto novo?.
17h30min - Evanildo Bechara, Murilo Melo Filho e Arnaldo Niskier discutem com o público natalense A Importância das Academias de Letras na Vida Literária
19h00 - Os escritores Zuenir Ventura e Villas-Bôas Corrêa debatem o tema Jornalismo Político e seu parentesco com a Literatura.
20h30min - Nelson Motta e Antônio Cícero discutem Poesia e Música.
Encerramento com o show "Piano e Voz", de Ná Ozzetti e André Mehmari
Sábado - 25/11
16h00 - Os estudiosos da Literatura Potiguar Manoel Onofre Junior e Diva Cunha e o editor independente de autores locais Abimael Silva discutem Literatura Potiguar — História e Futuro.
17h30min - Os escritores Humberto Hermenegildo, Marcos Moraes, Constância Duarte e Emerson Tin discutem A Escritura Epistolar de Câmara Cascudo.
19h00 - O poeta e compositor baiano José Carlos Capinam e o poeta pernambucano Jomard Muniz de Britto conduzem a comunicação Entre a Poesia e o Poema.
20h30min - Ignácio de Loyola Brandão discute o tema Processo de criação. O romance. A crônica.
O Encontro Natalense de Escritores será encerrado com show da cantora potiguar Roberta Sá.
Ingressos: O acesso ao ENE será gratuito, com senhas distribuídas antecipadamente, sobretudo para professores da rede municipal de ensino. A organização tem uma estimativa de público direto em torno de seis mil pessoas. Para as palestras, haverá distribuição de ingressos limitados antes de cada uma delas.
Contatos pelo website
[www.natal.rn.gov.br/funcarte]
E pelos telefones
(84) 3232-4956 / 3232-4946, 3232-4599
ou ainda pelo email
[funcarte@natal.rn.gov.br]

terça-feira, novembro 14, 2006

Cultura local nas colunas...

Gonzaga
Um mal-estar se interpôs no último fim de semana entre os produtores do filme "O homem que vendeu a alma ao diabo", baseado no livro "As pelejas de Ojuara", do natalense Ney Leandro de Castro, o engenheiro agrônomo e empresário Marcos Lopes, principal anfitrião da equipe. Marcos não gostou quando viu um dos produtores mandar arrancar das paredes da sala que serve como embrião do "Museu do Vaqueiro", numa das dependências do "Forró da Lua", na fazenda Bomfim, em São José de Mipibu, todas as fotos que a ornamentavam, documentando momentos da vida de Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião", do cantor e compositor Elino Julião, de Patativa do Assaré e outros expoentes da música popular nordestina, e ameaçou expulsar todo mundo do local. A intervenção do diretor Moacyr Góis, seu amigo de longa data, evitou o mal maior. (Coluna Roberto Guedes, Jornal De Fato, Mossoró/RN, Terça-feira, 14 de Novembro de 2006.)
O livro de Nilson
E o mês promete outras emoções literárias por estas ribeiras potiguares. Quinta-feira, por exemplo, o escritor e poeta Nilson Patriota estará autografando o seu "Noturno de Touros", editado pelo Sebo Vermelho. Vai ser no Iate Clube de Natal, coisa das 18 horas, ainda com direito, chegando um pouquinho mais cedo, do cristão se deleitar com um dos crepúsculos mais bonitos do mundo. (Coluna Jornal de WM, Woden Madruga, Tribuna do Norte, Natal/RN, Terça-feira, 14 de Novembro de 2006.)
Teatro
A professora Sônia Maria Othon marcou para o dia 24, na sede da Apurn do Centro de Convivência Djalma Marinho, terreiros da UFRN, o lançamento do seu livro "Vida Teatral e Educativa na Cidade dos Reis Magos (1727-1913). Está baseado na sua dissertação de Mestrado. (Coluna Jornal de WM, Woden Madruga, Tribuna do Norte, Natal/RN, Terça-feira, 14 de Novembro de 2006.)

segunda-feira, novembro 13, 2006

A cidade em mim...

A cidade em mim
Uma exposição comemorativa dos 5 anos de atividade do Grupo Universitário de Aquarela e Pastel

Estação Arte – Natal – De 17.11 a 16.12.06
Coquetel de abertura: Estação Arte (Rua Mipibu, 713), 17.11.06, às 19 horas.
Estou na cidade. A cidade está em mim. Pelo quê da cidade, sou invadido? Toda a cidade, um lugar, um monumento, um detalhe, só uma lembrança... O artista, como todo cidadão, vive e inventa sua cidade, leva-a consigo e a conduz até sua obra. Seja para revê-la, reverenciá-la ou, quiçá, criticá-la. O fato é que o urbano se faz permanente no trabalho do artista urbano.
O Grupo Universitário de Aquarela e Pastel, após registrar aspectos da cultura nordestina, em "Populário", e de perscrutar as memórias de infância de seus membros, em "A criança que ficou", viu na cidade de cada um o motivo para elaborar a mostra comemorativa de seus cinco anos de atividade. E é este o produto de mais um ano de trabalho, atravessado com as dificuldades inerentes a este tipo de organização coletiva, que o Grupo apresenta à sociedade.
Esta exposição é também a oportunidade de agradecer a todos os que fazem e fizeram o GUAP e as instituições que o apóiam, no desejo do estreitamento das parcerias e fortalecimento das participações na direção de novas batalhas e novas conquistas.
Vicente Vitoriano - Coordenador do GUAP (Contato)
Artistas participantes:
Ana Rique
Dagmar Medeiros
Dulcinea Viegas
Fátima Dantas
Gerlúzia Alves
Ivanilda Costa
Maurenice Lopes
Sigrid Hultin
Socorro Evangelista
Vandeberg Medeiros
Vicente Vitoriano
Wicliffe Costa

domingo, novembro 05, 2006

Civone Medeiros e o Pratodomundo

Retratação
Com relação à Nota de Repúdio (ver texto abaixo) assinada pela produtora cultural Socorro Queiroz (Help) e o fotógrafo Marcelo Biagione, membros da diretoria da Samba (Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências), acerca do não aproveitamento da proposta apresentada por ambos para a documentação fotográfica do "3° Pratodomundo - Festival Gastronômico do Beco da Lama", iniciado no último sábado, dia 4, no qual concorrem bares, botecos e restaurantes da ruela boêmia e do seu entorno, localizada no Centro da Cidade, o blog Agora Natal ouviu a principal acusada no documento, a também produtora cultural Civone Maria de Medeiros, que apresentou sua defesa.
A seguir, trechos da entrevista, realizada no mesmo dia 4, no Bardallos, ao final da programação do primeiro dia "Pratodomundo - Festival Gastronômico do Beco da Lama", que prossegue nos dias 11, 18 e 25 de novembro, incluindo em sua programação shows musicais, exposição de artes plásticas e oficinas.
Civone Medeiros - "Eu nunca ouvi falar que proposta fosse contrato. Proposta é consulta, né? E um dos argumentos que foram usados - e eu não tenho isso gravado da voz deles, da Help e do Biagione - é que a deles era a única proposta de documentação fotográfica que havia para o projeto. Bem, como única, não significa que é o único fotógrafo que existe na Cidade do Natal. Nós tínhamos vários profissionais, graças a Deus, fomos bem servidos. E nós tínhamos uma questão chamada ‘dinheiro público’, e um evento público. E nós temos que fazer realmente milagre, e nós temos que prestar contas por isto. E se no mercado existe alguém que faz um trabalho por R$ 1.500,00, porque é o valor de mercado, lindo. Se existe alguém que faz um trabalho da mesma qualidade por R$ 1.000,00 – e isto não deixa de ser valor de mercado –, por que eu vou ter de fazer por R$ 1.500,00? Porque essa pessoa apresentou a única proposta? Erro da pessoa que apresentou unicamente? Ou meu, que não solicitei de outras pessoas? Nesse caso, se apresentou uma configuração de solicitação, não se apresentou uma situação de licitação. Então, realmente, a minha sugestão, e eu assumo, eu sugeri, que deveríamos ter mais licitações (propostas), para haver opção de escolha. É um erro ou um acerto? Fica a pergunta."

Civone Medeiros e o Pratodomundo

Agência Cultural Sebrae
Civone Medeiros - "Eu queria esclarecer um pouco sobre a história da agência Sebrae, porque ela não tem nada a ver com isto. A agência Sebrae, no ano passado, em 2005, no 2º Pratodomundo, foi uma das patrocinadoras. Este ano, ela é uma apoiadora. No ano passado, ela entrou com vários custos, entre os pratos, o dinheiro da premiação, a documentação fotográfica, a assessoria de imprensa, que trabalhou dois meses. Um mês antes e um mês durante o evento. A documentação fotográfica cobriu todo o evento, ao valor, do ano passado, de R$ 400,00. E a assessoria de imprensa, R$ 600,00. Eles me falaram que não tinham como cobrir isto nesses valores totais. O que eles tinham disponível, especialmente para a documentação fotográfica, seria em torno de R$ 300,00. A única proposta que foi solicitada, porque só foi solicitada uma, até então, era de R$ 800,00. É uma questão de valores e mercado. Eu sugeri, apresentei o papel que eles me deram, como cópia, da proposta, assinado por eles, que era a proposta fotográfica deles: R$ 800,00. Impossível, eles não poderiam cobrir isto. Teriam garantia de que alguém cobrisse isso? Não tinham. Ainda não tinham. Porque outras questões envolvem o projeto, que é a história da captação de recursos e o marketing direto. Com a cachaça 51, com outros patrocinadores, além dos apoiadores e patrocinadores institucionais. Como a Fundação José Augusto, que cobriu palco, som, que é um dinheiro grande. Exposições. A Capitania das Artes, que cobriu os cachês, que é um dinheiro grande. Cada instituição já comprometida com o Centro da cidade e com a cultura local cobriu como pôde. E a agência Sebrae também fez o que pôde. Eles só não podiam cobrir R$ 300,00 para ficar ao deus-dará o resto da proposta, que era R$ 800,00. E eles não abriram mão. Gravado, eu repito, eu não tinha. Não tinha isto gravado. Eles disseram que era impossível fazer quatro dias por menos de R$ 800,00. Está palavra por palavra. Fecharam o valor. E se for mais dias? Porque temos uma mostra paralela, mostra de vídeos nas quintas-feiras, lançamento de livros e recitais nas sextas-feiras, e o festival, com shows, nos sábados, com tudo que tem direito. Então, ampliando isto, tivemos, inclusive, uma oficina de coquetéis, no dia 11 de outubro. E solicitamos, já que o fotógrafo que apresentou a única proposta acreditava que ele seria o fotógrafo, eu solicitei que ele fosse lá documentar a oficina de coquetéis – 1ª Oficina de Coquetéis do Beco da Lama – com os donos dos bares. Ele disse que só faria um ‘click’ quando tivesse dinheiro. Então, eu não posso garantir nada. Eu não coordeno dinheiro. Eu não sou diretora nem coordenadora financeira do Festival Pratodomundo. Realmente, eu sou coordenadora. Mas produtor executivo – do Festival, eu não estou falando da Samba - diretor executivo, produtor executivo do festival é Dorian Lima, o produtor é Júlio César Pimenta. A ‘coordenadora dos problemas’, vamos dizer assim, se quiser colocar, ‘dos problemas’, sou eu, Civone Maria de Medeiros. Coordeno os problemas, e tento facilitar tudo. Não tenho nenhum problema pessoal com ninguém. E gostaria que os valores fossem pagos acima do mercado. Mas eu não coordeno dinheiro. Eu não tenho a menor condição de forçar uma proposta de R$ 500,00 com uma de R$ 800,00. Eu vou confrontar. E isso para mim teria um nome de ‘falcatrua’. Se eu forçasse uma proposta de R$ 800,00, passar na frente de uma de R$ 500,00, de R$ 600,00. Porque tínhamos também proposta de R$ 600,00, depois, e de R$ 700,00. Até de R$ 1.200,00. Então, é uma questão de justeza. O que seria 'falcatrua'? O que seria ‘panelinha’, nesse caso? Seria beneficiar uma pessoa, porque é amiga, porque é diretora da Samba? Será?"

Civone Medeiros e o Pratodomundo

Prioridade para a proposta
Civone Medeiros - "Então (quando eles dizem na Nota de Repúdio): ‘3) Não nos deu a oportunidade de uma contraproposta, já que a prioridade era nossa’, eu acho muito bonita essa frase. E a vírgula aqui (quando diz) ‘de uma contraproposta’ vírgula, ‘já que a prioridade era nossa’. Perfeito. É uma frase muito bem construída. Ela diz muito. Por exemplo: ‘Não nos deu a oportunidade de uma contraproposta’. Em termos de papéis escritos, não. Mas por duas, três vezes foi conversado isto, que não teríamos como cobrir isto, que não era possível conseguir, que nós não tínhamos ainda dinheiro de captação nenhuma. Nós tínhamos os apoiadores. Um dos apoiadores foi claro, e disse que só podia cobrir com tanto. Que era menos que um terço do valor que eles queriam. ‘Não dar oportunidade’? Foi dada, em conversas, inclusive em reuniões. Não é citada aqui porque não interessa. Agora, ‘já que a prioridade era nossa’ - ‘prioridade era nossa’ porque a necessidade era única e exclusivamente deles, como prestadores de serviços em documentação fotográfica? Por que a prioridade era exclusivamente deles, já que temos tantas pessoas, aqui mesmo no centro da cidade que são fotógrafos e trabalham com isto? Então, a prioridade é do Festival ter a documentação fotográfica. A prioridade não é pessoal. Aqui, não existe prioridade pessoal. A prioridade maior desses Festival Gastronômico do Beco da Lama são os donos dos bares, o funcionamento dos bares, a comida que se oferta, a segurança pública no Centro da cidade, a limpeza pública no centro da cidade. Isto é prioridade. A iluminação, o abastecimento de água, que não pode continuar como está no centro da cidade, dois, três dias na semana falta água. Isto é prioridade. Agora, você me apresentar uma proposta, ou ao professor Bira, o digníssimo presidente da Samba, ou ao produtor executivo do Festival Gastronômico, que é outra história, e isto ser prioridade para você, isto tem uma distância macro."

Civone Medeiros e o Pratodomundo

Decisão final
Civone Medeiros - "'4) Não informou a diretoria e ao diretor executivo, Prof. Bira, a decisão da agência cultural’." Eu comuniquei aos produtores do evento, e repito, Dorian Lima e Júlio César Pimenta, que a agência cultural Sebrae não poderia cobrir um valor desse tipo. Eu sugeri e acordamos que seria melhor repassar esse valor de R$ 300,00 para premiações. Aí criamos o quarto e o quinto lugares. Com R$ 200,00 (para) o quarto lugar, e R$ 100,00 o quinto lugar. Na verdade, a premiação do Festival Gastronômico não é nada glorioso. É uma coisa até simbólica, vamos dizer assim. Primeiro lugar, R$ 600,00, como foi no ano passado; segundo lugar, R$ 400,00; terceiro lugar, R$ 300,00. Como houve esse impasse, e não tínhamos ainda, até duas semanas atrás, (antes) do evento acontecer hoje, 4 de novembro, nós não tínhamos a certeza de cobrir esse valor para a documentação fotográfica, optamos e comunicamos, sim; não a todos os diretores, mas comunicamos à produção do evento. Que já disse quem são. E que eu faço parte, como coordenadora. Comuniquei à produção do evento e sugeri que eles repassassem isto para os donos dos bares, que são o prato principal do Festival Pratodomundo. E o professor Bira não foi comunicado pelo produtor executivo, não fez questão de saber nada do que estava acontecendo. Eu não o culpo por nada. Ele teve que se ausentar, não esteve presente em vários momentos, mas ele já me disse, e estava claro, que outras pessoas estariam cuidando, ou seja, Dorian, Civone e Júlio, não necessariamente nessa ordem, estariam cuidando do evento. Não tínhamos que comunicar a direção da Samba, tínhamos que comunicar a direção do projeto. E foi comunicado. "

Civone Medeiros e o Pratodomundo

Escolha definitiva
Civone Medeiros - "Não, Civone Maria de Medeiros não foi sugerida por jornalista nenhum. E, se fosse por algum jornalista, que é o que está citado, subentendido, seria o assessor de imprensa do Festival Pratodomundo, Alex Souza, que está cobrindo com toda maestria, na medida do possível, o festival. Inclusive ele entrou no começo, há pouco tempo atrás, dez dias (antes) do evento, ele entrou. Normalmente seria um mês antes. Ele está fazendo muito bem. É um menino novo, hipertalentoso, aberto, flexível. Eu não fui, pessoalmente, sugerida por ninguém. Nem por um jornalista nem por Alex de Souza. Ontem, dia 3 de novembro, às 16 horas, quando estávamos executando o panfleto com o roteiro, as datas dos shows, é que eu fui comunicada pelo diretor executivo que o jornalista assessor de imprensa tinha comunicado que já tinha encontrado um valor viável. E ele não é culpado por isto, ninguém é culpado por isto. Porque nós solicitamos a todos. ‘Gente, você sabe de um fotógrafo que tenha uma proposta fotográfica? Quanto?’ De boca também. É um erro? Talvez. Mas nós temos que consultar. E o dinamismo do centro é maior do que todos os egos. Então, tínhamos que consultar, e perguntamos a vários. Ontem à tarde, soube pela voz e pela boca de Dorian. E ele não é culpado também, não estou culpando ninguém, porque não tenho esta mania, não preciso. Disse: ‘Olha, Civone, Alex de Souza encontrou um menino que consegue fazer a documentação fotográfica dos quatro dias, mais os dias extras, não o dia inteiro - nada é o dia inteiro. Ele pode fazer por R$ 500,00’. Ótimo. Como é o nome dele? Rodrigo. Ah, eu me lembrei que era Rodrigo que tinha feito um outro projeto que eu conheço, o Hangar. Eu disse: ‘Ótimo, R$ 500,00. Que lindo! A gente está fazendo o dinheiro render, né?’ Porque a gente vai ter de prestar conta desse dinheiro para as contas públicas. Então, eu não fui sugerida."

Civone Medeiros e o Pratodomundo

"Fraudes" e "panelinhas".
Civone Medeiros - "Eu coloquei que não eu ia tomar a decisão sobre isto. É tanto que eu fui comunicada pelo próprio produtor executivo de que havia sido escolhido. E nisso não existem ‘culpados’. Existem mercado, oportunidade e realidade de fatos e valores. Só isto. Na hora em que ela fala de ‘antiético’ e tudo mais. A coisa mais linda de tudo isto - e tudo vai ser bem comprovado - é que ‘falcatrua’ seria pagar R$ 800,00 numa proposta única, se nós tínhamos no mercado valores de R$ 600,00, de R$ 500,00. Isto seria uma falcatrua. E outra coisa: panelinha seria ficar sempre entre diretores da Samba e associados os serviços e os benefícios. Na verdade, no final das contas, a gente sabe que um projeto como este tem muito mais doação de pessoas, que estão filmando de graça, que estão levando a raca de graça pra cima, pra baixo, carregando água, pregando prego nas exposições. Então, existe muito mais generosidade do que essa mesquinhez. Entendeu? Existe muito mais coisa do que isso. E falcatrua seria realmente você pagar mais caro quando no mercado existe menos. E panelinha seria se limitar a uma conveniência de uma única proposta, quando você poderia ter várias propostas. Então, eu atesto e apoio todo o texto que a Help se empenhou em fazer. Provavelmente com a ajuda de pessoas que entendem como fazer uma ‘Nota de Repúdio’. Eu até agradeci, quando eu passei por ela eu disse: ‘Eu lhe agradeço’. E eu aprovo. Coloquei isto no mural da Galeria do Povo para todo mundo ver. Distribuí com outras pessoas. Acredito que agora nós somos um festival de verdade, temos até repúdio. E acho que a livre expressão é o máximo da liberdade humana de contrapor as idéias. Acho fantástico. Acredito que a gente pode manter o nível de humanidade, de não transformar tudo em pessoal, quando a gente trabalha com uma cidade. Uma cidade são milhões de organismos. No geral, eu acredito que ela tomou uma medida que estava ao alcance dela. Não transformo isto como pessoal. Eu não sou ‘Civone Medeiros diretora-adjunta da Samba’. Eu sou Civone Medeiros, uma pessoa comum, extremamente humana, cheia de erros e defeitos, como todo mundo."

sábado, novembro 04, 2006

Garrincha, estrela solitária

Garrincha: apenas um homem e sua história
04/11/2006 - Tribuna do Norte
"A bola da vez no cinema jogava na ponta direita, driblava tudo quanto era João como se tivesse o diabo no corpo, conquistou duas copas do mundo, amava várias mulheres ao mesmo tempo e perdeu a maior partida de sua vida, aos 45 minutos do segundo tempo, para o alcoolismo. Essa mistura inocente de ídolo, amante e, acima de tudo, bicho humano, estará despido para o público hoje no Moviecom em quatro sessões (14:15 / 16:20 / 18:35 / 21:00) ao preço de R$ 3.
"Garrincha - Estrela Solitária", do diretor Milton Alencar, é a segunda das sete cinebiografias exibidas na mostra Vidas na Tela, promovida pelo Festival de Cinema de Natal até o dia 9 de novembro. O longa é baseado na biografia homônima do escritor Rui Castro e conta a história de vida do "anjo das pernas tortas", como Garrincha fora batizada pelos locutores de rádio da época. Antes da exibição, no entanto, Milton Alencar concede entrevista coletiva à imprensa, a partir das 8h30, no hotel Parque das Costeira." (Foto)

Garrincha, estrela solitária

"As histórias que Elza Soares, Iraci, Sandro Moreyra e Nilton Santos viveram com Garrincha (Foto, fonte) compõem uma visão multilateral de sua intrigante personalidade e de seu destino de glórias e tragédias. Recheado de humor e romantismo, o filme aborda principalmente a fase ascendente da sua carreira - de 1953 até o bicampeonato mundial e carioca, em 62 - e a sua polêmica relação amorosa com a cantora Elza Soares e o álcool.
"Amanhã e segunda-feira, a mostra exibe os longas "Lara", de Ana Maria Magalhães (14h15/ 16h30/ 18h45/ 21h) e "O Sol - Caminhando Contra o Vento" (14h30/16h15/18h/19h45/21h).
O Melhor Documentário escolhido pelo Juri Oficial receberá o Troféu Estrela do mar e o Prêmio BNB de Cinema, no valor de R$10 mil. O Festival Vidas na Tela é patrocinado pela Prefeitura do Natal sob a coordenação da Capitania das Artes." (Tribuna do Norte, Caderno Viver, Sábado, 03.11.06.)

Rock na Rua neste sábado

"Está dada a largada para o 2° Rock na Rua que será sábado (04), na Ribeira, começando pontualmente às 16h. Repetindo o sucesso do ano anterior, o festival vai reunir 10 bandas na rua e mais três no Galpão 29.
As bandas que vão participar esse ano são: Jane Fonda; Seu Zé; Mad Dogs; All Face; Vitrola; Edu Gomez; Zero8Quatro; Kassava; Revolver; Galileu; Jack Black; Baby Please e Deadly Fate. Portanto agende-se e caia no rock! As senhas já podem ser encontradas ao preço de R$ 2, no Sargent Pepers, em Ponta Negra e no Centro Natal Voluntários, na Rodrigues Alves, 871, Tirol.
A edição 2006 do Rock na Rua acontecerá dia 04 de novembro, sábado, à partir das 16 horas. Serão 10 bandas na Rua Tavares de Lira (ao lado da Rua Chile) e 3 bandas no Galpão 29 à partir das 16h. Vai ficar de fora dessa?
Palco Rua Tavares de Lira:
Seu Zé - Mad Dogs - Jane Fonda - Vitrola - Edu Gomez
Kassava - Allface - Zero8Quatro - Baby Please - Deadly Fate
Palco Galpão 29:
Revolver - Jack Black - Galileu
Mais informações:
E-mail: [producaorocknarua@yahoo.com.br]
Telefone: (84) 9134-0315 / 8838-7857
Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4825085
Os ingressos custarão R$2,00 e a bilheteria será revertida integralmente ao projeto Jovem do Milênio
Vendas na sede da Natal Voluntários (Fone: 3211 1527) e no Sgt Peppers (Foto)

Nota de Repúdio, Pratodomundo

"Eu, Socorro Queiroz (Help!) e Marcelo Biagione, membros da Diretoria da SAMBA (Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências), vimos a público expressar a nossa indignação perante a atitude antiética da vice-diretora executiva da SAMBA, Civone Medeiros, relativo ao evento "Pratodomundo", que terá início no próximo dia 04 de novembro (sábado).
Propusemos ao diretor executivo desta entidade, Ubiratan Lemos (Prof. Bira) a cobertura fotográfica do evento, entregando a proposta orçamentária há aproximadamente três meses. Fomos informados pelo diretor cultural e responsável pela captação de recursos, Dorian Lima, que dependeria do montante arrecadado. Em reunião no bar de Nazaré, foi acordado com a vice-diretora Civone Medeiros, responsável pela organização do evento, que ela encaminharia a proposta orçamentária da cobertura fotográfica ao diretor da agência cultural Sebrae, apoiadora do evento, Sr. Eduardo Viana. A partir daí, não tivemos mais nenhum retorno da vice-diretora. Preocupados com a proximidade, resolvemos entrar em contato no dia 28 de outubro de 2006 com o diretor cultural, Dorian Lima, que se mostrou surpreso com a nossa total falta de informação quanto aos fatos. Havia sido decidido em reunião na agência cultural Sebrae com a diretora cultural Civone Medeiros, que o Sebrae não apoiaria essa cobertura. "

Nota de Repúdio, Pratodomundo

"Nossa indignação, que nos levou a essa nota de repúdio, foram os seguintes motivos:
1) A falta de transparência da vice-diretora nas atitudes tomadas.
2) Não nos procurar para informar sobre a reunião com a agência cultural Sebrae.
3) Não nos deu a oportunidade de uma contraproposta, já que a prioridade era nossa.
4) Não informou a diretoria e ao diretor executivo, Prof. Bira, a decisão da agência cultural.
5) Sugerida por um jornalista, recebeu proposta com valor inferior, nos eliminando assim sem nos informar até a data de hoje, sexta-feira, três de novembro de 2006, véspera do evento.
Estamos repudiando essa atitude que vai na contramão do discurso da Samba, entidade renomada, que tem à sua frente como presidente eleito com 75% dos votos a pessoa do Prof. Bira, a quem atesto dignidade e transparência. Esse tipo de prática fere os princípios éticos de uma entidade que surge institucionalmente com a proposta de promover a cultura da nossa cidade, dizendo NÃO a falcatruas e às "panelinhas" que tanto condenamos na "pseudo-política cultural" que é feita em Natal.
Atenciosamente,
Socorro Queiroz
Produtora
Marcelo Biagioni
Fotógrafo publicitário
Socorro Queiroz é proprietária de imóvel no Centro Histórico de Natal, onde reside, e moradora da Cidade Alta há 21 anos, freqüentadora do Beco da Lama desde 1985; esteve à frente da organização da I Feira de Sebos de Natal; é militante da cultura e apoiadora dos artistas desde os anos 70. Foi colaboradora dos eventos realizados pelo Espaço Cultural Bazarte, no Beco da Cultura. É fundadora da Samba.
Marcelo Armando Biagioni é argentino, radicado em Natal há 17 anos, fotógrafo com trabalhos publicados nacional e internacionalmente nas áreas de Publicidade, turismo, moda e especializado em cobertura de eventos de grande porte, como o Carnatal, contratado diretamente pela Destaque.
Fone para contato: 9101-8145."

Festival Pratodomundo

Fim de Semana
"Boteco bom é...
02/11/2006 - Tribuna do Norte
O Beco da Lama (Foto, fonte) ainda dá um caldo. E também feijoada, churrasco, arrumadinho, costelinhas e tudo mais que a cozinha de boteco tipicamente potiguar pode oferecer. É o que poderá ser degustado na 3ª edição do "Pratodomundo - Festival Gastronômico do Beco da Lama", que abre o apetite dos freqüentadores da Cidade Alta nos dias 04, 11, 18 e 25 de novembro. Atrelado ao cardápio, uma programação que inclui música, artes plásticas e exposições, revelando um banquete para muitos talheres.
Os restaurantes e seus respectivos pratos são os seguintes: Bar da Mainha, com o pato na laranja; Bar da Meladinha, e sua feijoada; Bar do Aluísio, e a língua ao molho de bacon; Bardallo’s, com o peixe ao Beco; Bar da Amizade, e a galinha com feijão tropeiro; Bar da Fátima, com o arrumadinho; Bar da Nazaré, e o cupim ao molho Beco; bar/restaurante Inverno e Verão, e a vaca atolada; Bar do Seu Pedrinho, com as costelinhas de porco ao molho SAMBA; e o bar/restaurante Caicó na Brasa, com seu churrasco. Os participantes serão avaliados nos três primeiros sábados do evento, sendo o campeão conhecido no dia 25/11."

Festival Pratodomundo

"A programação musical já tem confirmados nomes que fazem um panorama variado da música local, da MPB ao rock. Neste sábado, o agito começa às 15h, com o grupo parafolclórico Folia de Rua; às 16h, será a vez do guitarrista Carlança. E o encerramento do dia será com Pedrinho Mendes. Virão ainda na seqüência, apresentações de Geraldinho Carvalho (Foto, fonte), Raul e a Alcatéia Maldita, Rodolfo Amaral, Khrystal, Romildo Soares, Os Grogs, e grupos folclóricos e parafolclóricos como Congos de Calçola de Ponta Negra, Boi-de-Reis de Manoel Marinheiro, e os Caboclinhos de Ceará-Mirim.
A novidade deste ano fica por conta do "Pratodomundo - Artes & Idéia", programação cultural especial para as quintas e sextas-feiras anteriores a cada etapa do festival. Estão previstos lançamentos de livros, oficinas, exposições, mostra de vídeos, e outras surpresas que darão um sabor a mais na gastronomia do Beco da Lama.
A exposições em aberto contam coletivas de artes plásticas no Bardallo’s e no Bar de Nazaré; mostra "Mãos a obra", com textos visuais de Bianor Paulino, no Bar da Fátima; bricolagens de Civone Medeiros no Bar da Mãinha; Tiago Vicente expõe pratos concorrentes no Bar da Meladinha; banners de eventos da SAMBA no pátio interno do Museu Café Filho. Além disso, nos shows deste sábado, dois grafiteiros estarão desenhando no palco."

Festival Pratodomundo

"Nosso objetivo é resgatar o centro como referencial de cultura e lazer", afirma Dorian Lima, produtor executivo do Pratodomundo. O Beco e adjacências querem mostrar que são viáveis comercialmente. Os parceiros estão se esforçando, como a agência cultural do Sebrae. "A área tem uma vocação cultural indiscutível. Estamos preparando um questionário para mapear as fraquezas e potencialidades dos comerciantes, e trabalhar isso com cursos e oficinas. Será a próxima etapa", diz Eduardo Viana, gerente da agência cultural.
O festival do Beco, acima de tudo, é irreverente, segundo Civone Medeiros, diretora adjunta da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (SAMBA): "A gente brinca com os festivas gastronômicos europeus, e damos uma cara própria, a nossa cara", diz. Os pratos não excedem R$10 no preço, com opções em porção mínima a R$3. "A maioria desses pratos podem ser encontrados no dia-a-dia", completa. Vale salientar que no dia 11/11, será lançado no evento o livro "Caderno de Receitas Pratodomundo: A Mesa no Beco da Lama e Adjacências", e ilustrações de Tiago Vicente.
Serviço
3º Pratodomundo - Festival Gastronômico do Beco do Lama. Dias 4, 11, 18 e 25, na Cidade Alta. (Fonte: Tribuna do Norte, Caderno Fim de Semana, Natal/RN, quinta-feira, 02 de Novembro de 2006. Veja aqui.)

quinta-feira, novembro 02, 2006

Mostra Vidas na Tela abre FestNatal

Nesta Sexta-feira, 03 de Novembro Vinícius
Direção: Miguel Faria Jr
Duração: 120’
Sessões: 14h15 / 16h30 / 18h45 / 21h
Classificação: 10 anos
A realização de um pocket show em homenagem a Vinícius de Moraes (Foto) por dois atores é o início da reconstrução da carreira do cantor e compositor. Nascido em 1913 no Rio de Janeiro, Vinícius de Moraes testemunhou e foi personagem de uma série de transformações na cidade, tendo criado para si um dos percursos mais relevantes da cultura brasileira no século XX. Com Camila Morgado e Ricardo Blat no papel dos atores do pocket show. O filme traz aparições e participações de Renato Braz, Yamandú Costa, Adriana Calcanhoto, Olívia Byington, Mônica Salmaso, Mariana de Moraes, Zeca Pagodinho, Mart’Nália, MS Bom, Nego Jeff, Lerov, Antônio Cândido, Caetano Veloso, Carlos Lyra, Carlinhos Vergueiro, Chico Buarque, Ferreira Gullar, Edu Lobo, Francis Hime, Gilberto Gil, entre outros.

Mostra Vidas na Tela abre FestNatal

Maratona de cinema do 16º FestNatal segue até dia 16, com 15 longas-metragens em cartaz, a maioria inédita por aqui, em sessões variadas no Moviecom 3 do Praia Shopping
Ao morrer, em 1980, o poeta e compositor Vinicius de Moraes deixou um legado de 400 poemas reunidos em 12 livros e antologias, e perto de 400 letras de música. Vinte e cinco anos depois, um documentário dirigido por Miguel Faria Jr comprova a atualidade do artista através de sua poesia, de sua música, da sua obra, e sobretudo de sua vida.
Trata-se de "Vinícius" (Foto), filme em longa-metragem que abre oficialmente o 16º Festival de Cinema de Natal nesta sexta-feira, dia 3, dentro da 4ª edição da mostra "Vidas na Tela" — programação que reúne sete longas-metragens em cinema documental retratando a vida de personalidades e histórias da cultura brasileira. O filme será exibido no Moviecom 3, do Praia Shopping, nas sessões de 14h15, 16h30, 18h45 e 21h, ao preço de R$ 3,00. A classificação etária é 10 anos. A promoção do Festnatal 2006 é da Prefeitura Municipal do Natal, através da Capitania das Artes, com patrocínio também da Lei Djalma Maranhão, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.

Mostra Vidas na Tela abre FestNatal

Nascido em 1913 no Rio de Janeiro de família de classe média, Vinicius de Moraes foi testemunha e personagem de importantes transformações na cidade, e desenvolveu um dos percursos mais originais e fecundos da cena cultural brasileira do século XX. Formado em Direito, foi poeta erudito, diplomata, autor teatral e crítico de cinema até aproximar-se da música popular.
A montagem de um pocket-show em homenagem a Vinicius de Moraes por dois atores (Camila Morgado e Ricardo Blat) é o ponto de partida para reconstituição de uma trajetória sem paralelos no cenário cultural do país.
Inovador e transgressor, Vinicius ousou reunir, em 1956, a cultura erudita e popular na peça "Orfeu da Conceição" e foi também autor da sua adaptação para o cinema, "Orfeu do Carnaval", com direção de Marcel Camus, Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1959, e o Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro. A peça, encenada no Teatro Municipal, marcou o início da parceria com Antonio Carlos Jobim. Quando a dupla lançou "Chega de Saudade", em 1958, com acompanhamento ao violão por João Gilberto, estava fundada a Bossa Nova.
Avesso a rótulos e fórmulas, Vinicius desenvolveu vários estilos musicais, como os afro-sambas. Ao lado de parceiros como Carlos Lyra, Chico Buarque, Edu Lobo, Toquinho e Baden Powell, tornou-se um dos letristas mais populares do país. Sua "Garota de Ipanema", em parceria com Tom Jobim, é uma das músicas mais tocadas em todo o mundo, em todos os tempos. "Se Todos Fossem Iguais a Você", "Eu Sei que Vou Te Amar", "Eu Não Existo Sem Você", "Chega de Saudade", "Insensatez" ilustram a excelência de seu percurso. Como criador de letras de música e poemas, fez do cotidiano sua matéria prima alimentada pela eterna chama da paixão e busca da felicidade.
Mas a trajetória de Vinicius não se restringe a sua imensa vida artística. Sua vida pessoal, marcada por muitas paixões, nove casamentos e amizades duradouras, também é lembrada por raridades encontradas em arquivo, depoimentos de amigos (Chico, Caetano, Antônio Cândido) e familiares.

Mostra Vidas na Tela abre FestNatal

Veja outros filmes do
Vidas na Tela e da
Mostra Nacional
São eles: "Garrincha - Estrela Solitária" (cartaz do sábado 4), "Lara", "Soy Cuba - O Mamute Siberiano", "Moacir Arte Bruta", "O Sol - Caminhando contra o vento", e "A Pessoa é para o que nasce". A exibição será na Sala 3 do Moviecom, em várias sessões à tarde e à noite (ver programação abaixo) até dia 9 de novembro. Os filmes da mostra "Vidas na Tela" estão concorrendo ao prêmio de R$ 10 mil pelo BNB Cultural, conferido pelo Júri Oficial. Haverá também uma premiação para o Melhor documentário pelo Júri Universitário, formado por alunos de Publicidade da UnP.
No dia 10 de novembro, começa a 16ª Mostra Competitiva Nacional de filmes de ficção, o principal evento do Festnatal, com sete longas concorrentes e mais um convidado. A mostra abre com o inédito "Vestido de Noiva", filme de estréia do diretor Joffre Rodrigues, filho mais velho de Nelson Rodrigues, que adaptou para o cinema a peça teatral homônima que consolidou a carreira do dramaturgo em 1943. Também estarão concorrendo os filmes "Dois Perdidos Numa Noite Suja", de José Joffily, com Roberto Bomtempo e Débora Fallabela; "Benjamim", de Monique Gardenberg, com Danton Melo, Cléo Pires e Paulo José; "O Outro Lado da Rua", de Marcos Bernstein, com Fernanda Montenegro e Raul Cortez; "No Meio da Rua", de Antônio Carlos da Fontoura, com Flávia Alessandra e Tarcísio Filho; "O Caminho das Nuvens", de Vicente Amorim, com Wagner Moura, Cláudia Abreu, Ravi Ramos Lacerda e Sidney Magal; e "O Homem de Copiava", filme do diretor Jorge Furtado, com Lázaro Ramos, Leandra Leal, Luana Piovani, Pedro Cardoso e Paulo José.

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