Agora Natal

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Local: Natal, RN, Brazil

Jornalista, produtor cultural.

domingo, novembro 05, 2006

Civone Medeiros e o Pratodomundo

Agência Cultural Sebrae
Civone Medeiros - "Eu queria esclarecer um pouco sobre a história da agência Sebrae, porque ela não tem nada a ver com isto. A agência Sebrae, no ano passado, em 2005, no 2º Pratodomundo, foi uma das patrocinadoras. Este ano, ela é uma apoiadora. No ano passado, ela entrou com vários custos, entre os pratos, o dinheiro da premiação, a documentação fotográfica, a assessoria de imprensa, que trabalhou dois meses. Um mês antes e um mês durante o evento. A documentação fotográfica cobriu todo o evento, ao valor, do ano passado, de R$ 400,00. E a assessoria de imprensa, R$ 600,00. Eles me falaram que não tinham como cobrir isto nesses valores totais. O que eles tinham disponível, especialmente para a documentação fotográfica, seria em torno de R$ 300,00. A única proposta que foi solicitada, porque só foi solicitada uma, até então, era de R$ 800,00. É uma questão de valores e mercado. Eu sugeri, apresentei o papel que eles me deram, como cópia, da proposta, assinado por eles, que era a proposta fotográfica deles: R$ 800,00. Impossível, eles não poderiam cobrir isto. Teriam garantia de que alguém cobrisse isso? Não tinham. Ainda não tinham. Porque outras questões envolvem o projeto, que é a história da captação de recursos e o marketing direto. Com a cachaça 51, com outros patrocinadores, além dos apoiadores e patrocinadores institucionais. Como a Fundação José Augusto, que cobriu palco, som, que é um dinheiro grande. Exposições. A Capitania das Artes, que cobriu os cachês, que é um dinheiro grande. Cada instituição já comprometida com o Centro da cidade e com a cultura local cobriu como pôde. E a agência Sebrae também fez o que pôde. Eles só não podiam cobrir R$ 300,00 para ficar ao deus-dará o resto da proposta, que era R$ 800,00. E eles não abriram mão. Gravado, eu repito, eu não tinha. Não tinha isto gravado. Eles disseram que era impossível fazer quatro dias por menos de R$ 800,00. Está palavra por palavra. Fecharam o valor. E se for mais dias? Porque temos uma mostra paralela, mostra de vídeos nas quintas-feiras, lançamento de livros e recitais nas sextas-feiras, e o festival, com shows, nos sábados, com tudo que tem direito. Então, ampliando isto, tivemos, inclusive, uma oficina de coquetéis, no dia 11 de outubro. E solicitamos, já que o fotógrafo que apresentou a única proposta acreditava que ele seria o fotógrafo, eu solicitei que ele fosse lá documentar a oficina de coquetéis – 1ª Oficina de Coquetéis do Beco da Lama – com os donos dos bares. Ele disse que só faria um ‘click’ quando tivesse dinheiro. Então, eu não posso garantir nada. Eu não coordeno dinheiro. Eu não sou diretora nem coordenadora financeira do Festival Pratodomundo. Realmente, eu sou coordenadora. Mas produtor executivo – do Festival, eu não estou falando da Samba - diretor executivo, produtor executivo do festival é Dorian Lima, o produtor é Júlio César Pimenta. A ‘coordenadora dos problemas’, vamos dizer assim, se quiser colocar, ‘dos problemas’, sou eu, Civone Maria de Medeiros. Coordeno os problemas, e tento facilitar tudo. Não tenho nenhum problema pessoal com ninguém. E gostaria que os valores fossem pagos acima do mercado. Mas eu não coordeno dinheiro. Eu não tenho a menor condição de forçar uma proposta de R$ 500,00 com uma de R$ 800,00. Eu vou confrontar. E isso para mim teria um nome de ‘falcatrua’. Se eu forçasse uma proposta de R$ 800,00, passar na frente de uma de R$ 500,00, de R$ 600,00. Porque tínhamos também proposta de R$ 600,00, depois, e de R$ 700,00. Até de R$ 1.200,00. Então, é uma questão de justeza. O que seria 'falcatrua'? O que seria ‘panelinha’, nesse caso? Seria beneficiar uma pessoa, porque é amiga, porque é diretora da Samba? Será?"

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