Agora Natal

O BLOG MOSTRA A ARTE DE CRIADORES DO RIO GRANDE DO NORTE E DE PROVÍNCIAS DO BRASIL E DO MUNDO. EM ESPECIAL ARTISTAS SEM MÍDIA FÁCIL OU QUE SOFREM BOICOTE.

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Local: Natal, RN, Brazil

Jornalista, produtor cultural.

domingo, outubro 01, 2006

A poesia que gira com as rolimãs

Nascido no bairro das Quintas, Ronne é filho de pai militar e sua mãe trabalha em Cartório. Sendo o filho mais velho, entre quatro irmãos, Ronne Grey Freitas de Souza – “o nome Grey foi por inspiração de um ator americano, pela história ‘O Retrato de Dorian Grey’ (Oscar Wilde) e Ronne foi papai quem escolheu. A maioria é no ‘R’ lá em casa: Robson, Ronne, Ronaldo, Roberto” –, na literatura, o poeta tem suas influências, também revela suas fontes. Lê os poetas locais, admira escritores potiguares, os contistas e prosadores locais, assim como recorre a nomes do cânone nacional e estrangeiro, com quem mantém seus códigos de respeito e consideração.
“Gosto de Zila Mamede, de Moacy Cirne, Carlos Gurgel, Civone Medeiros, Marize de Castro, João Barra. E admiro muito Castro Alves, pela ousadia dele. E Álvares de Azevedo, por aquela tristeza que conseguia expressar em forma de verso. Assim como Augusto dos Anjos. Dos mais modernos, admiro muito Vinícius de Morais, Villa-Lobos, Cecília Meirelles, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Luis Borges. Fiz letras na UnP. Eu já escrevia, e lá tinha, todo ano, a Semana de Letras. Eu participei de mesas-redondas e, inclusive, estava querendo defender a tese de colocar poesia para as salas de aula, visando estimular a leitura nos alunos. O brasileiro não gosta de ler porque a educação não foi boa. Ele não foi estimulado pelo professor. Ou seja, ele foi obrigado a ler clássicos. E, para formar um leitor, tem de começar de uma leitura mais acessível. Você não pode dar um Nietzsche, um Pablo Neruda, não pode dar filosofia para quem está aprendendo a ler, senão, bloqueia. E o cara vai criar aversão à leitura.”

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