A poesia que gira com as rolimãs

“Gosto de Zila Mamede, de Moacy Cirne, Carlos Gurgel, Civone Medeiros, Marize de Castro, João Barra. E admiro muito Castro Alves, pela ousadia dele. E Álvares de Azevedo, por aquela tristeza que conseguia expressar em forma de verso. Assim como Augusto dos Anjos. Dos mais modernos, admiro muito Vinícius de Morais, Villa-Lobos, Cecília Meirelles, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Luis Borges. Fiz letras na UnP. Eu já escrevia, e lá tinha, todo ano, a Semana de Letras. Eu participei de mesas-redondas e, inclusive, estava querendo defender a tese de colocar poesia para as salas de aula, visando estimular a leitura nos alunos. O brasileiro não gosta de ler porque a educação não foi boa. Ele não foi estimulado pelo professor. Ou seja, ele foi obrigado a ler clássicos. E, para formar um leitor, tem de começar de uma leitura mais acessível. Você não pode dar um Nietzsche, um Pablo Neruda, não pode dar filosofia para quem está aprendendo a ler, senão, bloqueia. E o cara vai criar aversão à leitura.”
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