A poesia que gira com as rolimãs

Minhas lágrimas não têm sabor
Nem molham meu rosto.
Tenho dúvidas existenciais,
Não sei se me jogo pela janela.
Entre dúvidas e certezas,
Sempre terei certeza que
As dúvidas não acabarão.
Mesmo que todos ignorem meus versos,
Não morrerei calado.
Gritarei as palavras que sufocam
Minha peregrinação nas estradas.
(Caderno Encartes, Jornal de Natal, 02.10.2006. Fotos: Antonius Manso.)
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